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Alunos do 12.º ano contra horários à tarde na Aurélia de Sousa

Alunos do 12.º ano contra horários à tarde na Aurélia de Sousa

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Cerca de 50 alunos da Escola Secundária Aurélia de Sousa, no Porto, concentraram-se, na quinta-feira junto ao estabelecimento em protesto contra a alteração do horário do 12.º ano para o período da tarde, também criticado pelos encarregados de educação.

“Esta é a terceira tentativa que faço para ser recebida pela direção, desta vez como representante dos encarregados de educação do grupo de Ciências Económicas. Estou a aguardar para saber se me recebem na sexta-feira, para entregar uma carta assinada pelos outros pais”, explicou Cláudia Mendes, mãe de um aluno que se prepara para iniciar o 12.º ano na escola Aurélia de Sousa. Os horários ainda não foram afixados, mas a encarregada de educação diz ter sido informada de que as turmas do 12.º ano “iam ter um horário essencialmente da parte da tarde”, algo que contraria uma decisão tomada “há dois anos”, quando os mesmos alunos, então a iniciar o 10.º, tiveram aulas de tarde para que os do 11.º e 12.ª as tivessem durante a manhã.
“Estamos defraudados com esta informação. Há dois anos os mesmos alunos estavam aqui a começar o 10.º ano e houve uma mudança de horários. Tiveram um horário essencialmente de tarde com a explicação, por parte da direção, da necessidade de privilegiar os 11.º e 12.º anos letivos por serem anos de exames”, descreve Cláudia Mendes, em declarações à Lusa à porta do estabelecimento de ensino. A encarregada de educação lamenta que a alteração não tenha sido comunicada no fim do ano letivo passado, convicta de que a mesma teria levado “provavelmente a muitos pedidos de transferência de escola”.
Tiago Rocha, de 16 anos, um dos representantes da “maioria dos alunos que estão contra a mudança de horário do 12.º para a parte da tarde”, explicou à Lusa ser intenção dos estudantes sensibilizar a direção e o conselho pedagógico da escola para “voltarem atrás ou atenuarem” a situação. “Prejudica-nos e não entendemos por que houve essa mudança. É por isso que estamos a tentar contrariar essa situação. Vamos falar com diretora e apresentar o nosso desagrado. Posteriormente, dependendo da reação, poderemos adotar outras medidas”, afirmou o estudante.
Contactada pela Lusa através de uma funcionária da escola, a diretora da escola indicou que apenas na sexta-feira estaria disponível para eventuais esclarecimentos sobre esta matéria. Numa informação escrita sobre a manifestação, a que a agência Lusa teve acesso, explica-se que a mesma se deve à alteração de horário do 12.º ano para a parte da tarde, “contrariamente ao que vem sendo prática na escola e que é prática em todas as outras escolas públicas, bem como nos colégios privados”. A mesma nota acrescenta que a atribuição de um “horário diferente dos seus concorrentes” aos alunos da escola Aurélia de Sousa “diminui os tempos habitualmente mais propícios para o estudo e realização de trabalhos”.

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