
Desenvolvida por Mariana Garcéz, Diana Mota e Catarina Cardoso, alunas de Enfermagem da Escola Superior de Santa Maria, no Porto, “a caixa tem seis compartimentos enumerados, inclusive em braille”, que só abrem segundo as indicações registadas numa aplicação instalada nos ‘smartphones’, criada para controlar a toma e a reposição da medicação.
O projeto MedBOX estará disponível em breve e prevê-se que seja “uma solução do presente a pensar no futuro”.
À agência Lusa, Mariana Garcez explicou que, para além de controlar a abertura da caixa e emitir avisos sonoros, luminosos ou vibratórios, para lembrar o doente da toma dos remédios, a aplicação permite saber qual a medicação utilizada, registo que pode ser feito de forma manual ou apontando a câmara do telemóvel para o código de barras das caixas de medicamentos.
Esta solução permite também registar a glicemia, a tensão arterial e o colesterol, bem como a ficha médica do doente, o que facilita o trabalho do médico e do utente, podendo ser utilizada em casa, em lares, em hospitais e em centros de dia.
A aplicação contém ainda o ‘modo cuidador’, sendo este um recurso caso o doente “não consiga ser independente”, delegando funções a outra pessoa que, por sua vez, “faz o controlo da aplicação e dos registos médicos”, acrescentou.
Na 1.ª Mostra Nacional de Empreendedorismo, evento organizado pela Fundação da Juventude que teve início na segunda-feira, estão em competição os 50 melhores projetos selecionados a partir do Concurso Nacional de Jovens Empreendedores, que se realizou pela primeira vez este ano.
A Mostra Nacional de Empreendedorismo, que visa promover o empreendedorismo criativo e social, envolve 140 participantes, orientados por mais de 35 professores de cerca de 40 instituições de ensino.
Aos três trabalhos vencedores ao nível do ensino superior serão atribuídos prémios no valor total de três mil e quinhentos euros, enquanto aos quatro primeiros projetos do ensino secundário serão entregues prémios que totalizam dois mil e quinhentos euros.