A empresa municipal instalou 1228 painéis solares na cobertura de três reservatórios com vista à redução da fatura do consumo energético e das emissões de CO2 para a atmosfera.
Em abril de 2017 a empresa municipal lançou um concurso para a “conceção e construção da central fotovoltaica no edifício sede das Águas do Porto”. O valor do investimento previsto era de 484 mil euros mas, de acordo com o jornal Público, o investimento total acabou por ser de “307 mil euros”, valor que deverá ser amortizado “em apenas oito anos”.
A instalação dos 1228 painéis solares na cobertura dos três reservatórios da Águas do Porto, na Rua do Barão de Nova Sintra, efetuada em julho, estão a ajudar a empresa municipal a reduzir a fatura do consumo energético. Prevê-se que no primeiro ano de funcionamento a central fotovoltaica permita poupar cerca de 50% dos custos da energia ativa, reduzindo as emissões de CO2 para a atmosfera em 217 toneladas por ano.
Considerado “um enorme passo na sustentabilidade económica da empresa e ambiental da cidade do Porto”, a central está, por agora, a funcionar apenas para autoconsumo da empresa, mas o objetivo é que o excedente da energia produzida possa ser “exportado”.
Segundo os dados avançados pelo gabinete de imprensa e citados por aquele jornal, a energia ativa consumida pelas Águas do Porto é, atualmente, de “cerca de 743,451 kWh/ano”. A estimativa é que a central fotovoltaica produza 462.396 kWh/ano, dos quais, 336.295 kWh/ano se destinam ao autoconsumo. “O restante valor energético poderá ser exportado”, refere a empresa.
A entrada em funcionamento desta estrutura permitirá “gerar eletricidade limpa e minorar a pegada ecológica, através da redução da emissão de carbono”. “Com a construção deste parque fotovoltaico, a empresa Águas do Porto evita cerca de 217 toneladas por ano de emissões de CO2 para a atmosfera”, acrescenta.
Esta central fotovoltaica da empresa municipal deverá permitir “uma poupança anual de quase 38 mil euros na parcela de energia ativa”, reduzindo para mais de metade os custos anuais que rondam os 67 mil euros. “Em 25 anos, tempo de vida estimado para o parque fotovoltaico, no atual cenário de consumos, a empresa espera poupar cerca de 740 mil euros face aos custos com energia elétrica”, explica o gabinete.