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Recheio 2025

Agentes culturais apelam à participação da cidade na reflexão sobre o Teatro Municipal

Dezenas de pessoas estiveram ontem à tarde reunidas à porta do Rivoli, no Porto, para debater a situação daquela entidade e do Teatro do Campo Alegre, apelando a que cidade seja ouvida na discussão sobre o futuro das duas estruturas.

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O encontro foi organizado a partir de um manifesto com 500 assinaturas, intitulado “Teatro Municipal: Que Serviço Público?” e divulgado durante a semana, tendo como primeiros subscritores a cineasta Amarante Abramovici, o encenador Francisco Alves, o sociólogo e antigo candidato à Câmara Municipal do Porto José Soeiro e a escritora Regina Guimarães. Para Luísa Moreira, do Teatro Helena Sá e Costa, é grande a satisfação de voltar a “ter um teatro municipal a funcionar no Porto”. Segundo referiu a responsável, o vencedor preliminar do concurso para programador das duas salas, Tiago Guedes, “certamente terá a oportunidade” de apresentar as ideias do que pretende para o teatro, que já foi “o grande palco da dança contemporânea no Porto”. Ainda assim, Luísa Moreira salientou a importância de se conhecer a dotação orçamental que o teatro vai ter. A mesma questão foi colocada pelo cineasta Saguenail, que perguntou “qual o investimento que a Câmara pretende fazer nestas estruturas que deveriam constituir” dois dos principais pólos da cidade. Por sua vez, José Soeiro disse esperar que, seja quem for que assuma a direção de programação do Teatro Municipal do Porto (que abrange as duas salas), “seja capaz de ouvir” o que foi discutido no debate, que decorreu na praça D. João I de forma aberta a quem quisesse intervir.

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