A Farfetch chegou esta sexta-feira à maior praça financeira do mundo, Wall Street, depois de uma oferta pública inicial (IPO, na sigla inglesa) em que foram vendidas um total 44,2 milhões de ações ao preço de 20 dólares cada.
São já, informa o site Economia Online (ECO), várias as corretoras nacionais que disponibilizam o acesso ao unicórnio português que se apresenta ao mercado com uma avaliação de 5,8 mil milhões de dólares.
O banco Big é uma das casas de investimento nacionais que vai disponibilizar já a partir desta sexta-feira (o primeiro dia de negociações) a compra e venda de ações da Farfetch em mercado secundários, através do seu site e das plataformas de negociação que disponibiliza, MyBolsa e BiGlobal Trade.
Já na GoBulling é possível lançar ordens de compra na plataforma, conforme explicou ao ECO o responsável Pedro Oliveira. Para que as ordens sejam efetivamente executadas falta apenas que as ações da retalhista online de roupa e acessórios de luxo comecem a transacionar do outro lado do Atlântico.
Na Dif Broker, o título, por sua vez, ainda não será imediatamente disponibilizado aos seus clientes. O CEO Pedro Lino revelou ao ECO que a corretora vai “provavelmente disponibilizar a negociação de ações da Farfetch logo no segundo dia de negociação”.
A Farfetch é esta sexta-feira a protagonista em Wall Street. “A Farfetch vai tornar-se hoje na quarta companhia em três dias a ir para a bolsa. Estas empresas levantaram cerca de 2,7 mil milhões de dólares e juntas apresentam um valor de mercado acima de 17 mil milhões de dólares”, pode ler-se na conta de Twitter da New York Stock Exchange, onde vai passar a cotar a empresa nacional.
Uma nota divulgada esta quinta-feira pelo BiG, citada pelo jornal Economia Online (ECO), apresentava a Farfetch com “potencial de se transformar na Amazon do mercado de luxo – uma one stop shop para bens de luxo”.
