O anúncio do concurso público para a conceção do Terminal Intermodal de Campanhã, no Porto, já foi publicado no Diário da República, fixando o prazo de 75 dias para a apresentação das propostas.
O objetivo é dotar a zona de Campanhã de uma plataforma que abranja os autocarros da STCP e dos operadores privados, comboios urbanos e de longo curso, metro e táxis, aproveitando a localização que possui através das acessibilidades rodoviárias como a Via de Cintura Interna (VCI) e das autoestradas circundantes (A1, A3 e A4).
O projeto inclui a construção de novas vias de acesso e lugares para estacionamento e ajudará a retirar tráfego da Rua do Freixo. O Interface irá constituir um dos principais nós da rede de transporte público, enquanto interface estratégico de um anel de contorno da cidade do Porto, funcionando em articulação com o interface da Casa da Música e o futuro interface do Hospital de S. João.
O procedimento, lançado pela empresa municipal de Gestão de Obras Públicas (GOP), estipula a atribuição de 12.500 euros ao “concorrente classificado em primeiro lugar”, de 10.000 euros ao segundo classificado e de 7.500 euros ao concorrente a quem venha a ser atribuído o terceiro lugar.
O Terminal Intermodal de Campanhã está previsto há mais de uma década e foi desbloqueado com o designado Acordo do Porto, assinado em julho de 2015 entre Rui Moreira, presidente da autarquia, e o Governo de Pedro Passos Coelho.
O programa preliminar do futuro terminal intermodal, apresentado em dezembro numa reunião de Câmara do Porto, prevê um investimento de 6,8 milhões de euros e aponta a conclusão da obra para o primeiro trimestre de 2019.