
A Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia celebrou esta terça-feira, 27 de maio, uma parceria com os grupos privados Arrow Global e Ferreira para construir 100 novas habitações a custos controlados na freguesia de Oliveira do Douro. A iniciativa integra a Estratégia Local de Habitação do concelho, que prevê a criação de duas mil casas para venda a preços acessíveis.
De acordo com o JN, embora o investimento seja inteiramente privado, o município compromete-se a apoiar o processo, nomeadamente através da aceleração do licenciamento, da isenção de taxas urbanísticas e da dinamização da componente comercial, ajudando a identificar potenciais compradores. O protocolo de cooperação prevê a demolição de dois edifícios existentes para dar lugar às novas construções, com o arranque das obras previsto entre agosto e setembro.
Em paralelo, Gaia está a desenvolver outros projetos no âmbito do programa 1.º Direito, financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). Um dos exemplos é o novo conjunto habitacional em Grijó, onde já estão prontos 19 dos 30 fogos atualmente em obra. No total, serão construídas 66 habitações em Grijó e na Madalena, num investimento global de 15 milhões de euros, nove milhões aplicados na Madalena e seis milhões em Grijó.
Segundo António Miguel Castro, presidente da empresa municipal Gaiurb, a configuração do novo bairro de Grijó, com habitações voltadas para uma praça pedonal, será aproveitada para testar novas formas de convivência social. A ideia é promover comunidades integradas, reunindo diferentes perfis de moradores, pessoas com mais de 50 anos, famílias monoparentais e famílias tradicionais.
Na freguesia da Madalena, as 36 habitações atualmente em construção nas ruas António Fernando Almeida Pinto Tavares e Benjamim Jorge Moreira deverão ficar concluídas entre junho e setembro. Também neste caso, o financiamento é assegurado pelo PRR.
Além destas intervenções, o município estuda a possibilidade de adotar soluções de construção modular para responder de forma mais célere e eficiente às necessidades habitacionais. Em Grijó, estão identificados mais de seis mil metros quadrados com potencial construtivo para futuras fases do projeto.