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A central em Gondomar que foi “chave” para devolver a luz no apagão

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O apagão que afetou Portugal e Espanha na passada segunda-feira, 28 de abril, veio confirmar a importância estratégica da Central da Tapada do Outeiro, situada em Gondomar, para o sistema energético nacional. A avaliação é feita pela Turbogás, responsável pela infraestrutura, que destacou a sua capacidade de resposta em situações de crise.

Segundo a empresa do grupo EML, a central foi ativada através de um procedimento de arranque autónomo (black start), a pedido da REN, que permitiu iniciar o processo de reposição da rede elétrica nacional. O corte de energia, que começou por volta das 11h30, continua sem explicação oficial por parte das autoridades.

De acordo com o Porto Canal, no comunicado, a Turbogás sublinha que esta intervenção demonstra a importância da central como infraestrutura crítica para assegurar a estabilidade do sistema elétrico, frisando que mantém atualmente um elevado nível de operacionalidade.

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Durante o apagão, a central entrou em funcionamento como reserva estratégica, não estando a operar no mercado comercial, mas preparada para responder em caso de falha nas fontes renováveis.

A Central da Tapada do Outeiro, com capacidade instalada de 990 megawatts, foi inaugurada em 1994 e marcou o início da utilização do gás natural em Portugal. Desde o fim do Contrato de Aquisição de Energia (CAE), em março deste ano, opera em regime transitório, à espera de novo concurso público, que o anterior Governo previa lançar em março.

A ex-secretária de Estado da Energia, Maria João Pereira, afirmou em novembro passado que esta central a gás “é uma segurança e um backup para a segurança do sistema elétrico nacional”. Segundo o Porto Canal a Lusa contactou o atual Ministério do Ambiente e Energia sobre o futuro da central, mas ainda aguarda resposta.

Fotografia: FMS Group
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