Uma viagem até aos anos 80, a banalidade do mal de Bruno Nogueira e a crise dos refugiados. Estas são as propostas do Teatro Municipal de Matosinhos- Constantino Nery para o mês de setembro.
Partindo da música do cantor e brasileiro Cazuza (1958-1990), um dos muitos artistas atingidos pela epidemia do HIV na década de 80, João Miguel Mota cria e interpreta um solo que explora o universo de uma geração marcada pela rebeldia, excentricidade e boémia, mas também pelo fim da inocência. “A Cara da Morte estava Viva”, uma coprodução Teatro Experimental do Porto e Teatro Municipal de Matosinhos- Constantino Nery, estará em cena nos dias 13 e 14 de setembro, sempre às 21h30.
Bruno Nogueira também regressa a Matosinhos, mas num formato completamente diferente. Agora junta-se a um elenco onde constam António Fonseca, Beatriz Maia, Inês Rosado, José Neves, Luís Araújo e Rita Cabaço e apresentam “A Matança Ritual de Gorge Mastromas”.
Partindo do texto escrito em 2013 pelo dramaturgo britânico Dennis Kelly, a peça, encenada por Tiago Guedes, aborda a banalidade do mal na pessoa do homem. “A Matança Ritual de Gorge Mastromas”, uma coprodução Teatro Nacional D. Maria II, Pueblozito e Teatro Viriato, sobe ao palco do Constantino Nery nos dias 19 e 20 de setembro, às 21h30.
Nos dias 27 e 28 de setembro, o público juvenil – e não só – poderá assistir ao espetáculo “Do Bosque para o Mundo”.
Com texto de Inês Barahona e encenação de Miguel Fragata, esta produção de 2016 da Formiga Atómica conta a história dos irmãos Farid e Reza, duas crianças afegãs enviadas pela mãe com destino a Inglaterra e que são separadas durante o percurso.
No dia 27 de setembro, haverá sessões às 10h30 e às 15h. Já no dia 28 de setembro, o espetáculo terá início às 21h30.
