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A arquitetura das cidades do Porto, Gaia e Matosinhos volta a mostrar-se já este fim de semana

A arquitetura das cidades do Porto, Gaia e Matosinhos volta a mostrar-se já este fim de semana

Depois do enorme sucesso das três primeiras edições, a quarta edição do Open House Porto já tem data marcada. Nos dias 30 de junho e 1 de julho, um vasto conjunto de espaços do Porto, Gaia e Matosinhos vão abrir as suas portas, mostrando a excelência do património arquitetónico das três cidades. Para esta edição está prevista uma consolidação do roteiro com 65 espaços, mais cinco do que na edição anterior. 70 por cento dos espaços são inéditos nesta edição, apenas 30 por cento se repetem de edições anteriores.

Organizada e produzida em exclusivo pela Casa da Arquitetura (CA) – Centro Português de Arquitetura, a edição 2018 do Open House é comissariada pelos arquitetos Inês Moreira e João Paulo Rapagão, cujo roteiro “oferece uma oportunidade única para se descobrir e usufruir de locais singulares, novos ou antigos, prostrados no tempo, recuperados ou reconstruídos”.

De acordo com Nuno Sampaio, diretor-executivo da Casa da Arquitetura, o Open House Porto é “o único em todo o mundo a ser feito em três cidades”. Este ano, vinca, é ainda mais “especial” por ser “o primeiro com a Casa da Arquitectura construída”, sendo que esta acabou por servir de matriz ao Open House deste ano, “porque encaixa no mote do Porto industrial e do trabalho”.

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Contando com a parceria estratégica das Câmaras Municipais do Porto, Gaia e Matosinhos, o Open House Porto pretende continuar a afirmar-se como um dos momentos culturais mais significativos do ano. Para que cada edição possa ser original e irrepetível, o foco curatorial desta edição “centra-se em arquiteturas de utilização industrial e naquelas de sustentação das suas atividades”, “numa demonstração clara de que as cidades que herdámos souberam assimilar e conciliar a indústria com os diversos usos que as estimulam e mobilizam”, referem os comissários. Segundo Inês Moreira e João Paulo Rapagão, “a indústria gerou e operou mutações profundas” nas três cidades “em terrenos diversos associados ao rio e aos transportes, à energia e às infraestruturas civis, gerando também os vazios que se transformaram em novas oportunidades urbanas”. Nestes dois dias, “convidam-se todos a utilizar e explorar esta grande engrenagem que é a cidade, máquina considerada por muitos o maior invento produzido pelo Homem e pelo Tempo”.

À semelhança da edição anterior, decorrerá também em alguns espaços do roteiro um conjunto de ações paralelas denominadas “Programa Caleidoscópio”. Este programa tem por objetivo “apresentar outras perspetivas de exploração e ocupação dos espaços, voltando a apostar na dinamização de atividades e visitas que pretendem valorizar a acessibilidade, a inclusão, as crianças e famílias, assim como os cruzamentos interdisciplinares com outras artes”.

Para informar e orientar os visitantes estarão abertas, até 6 de abril, as inscrições para o recrutamento de 250 voluntários. O formulário para candidatura está disponível na página oficial do evento em www.openhouseporto.com.

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