O processo de retirada de amianto das escolas do concelho de Gondomar atingiu os 98%, faltando apenas remover o amianto em dois estabelecimentos de ensino – Escola Secundária de Valbom e Escola Secundária de São Pedro da Cova.
Em causa está “uma aposta” do Município de Gondomar quer para dar cumprimento às disposições legais relacionadas com o diagnóstico, monitorização, substituição, remoção e destino final do amianto presente nos edifícios públicos, quer para “defesa e salvaguarda da saúde da comunidade escolar gondomarense”.
De acordo com a autarquia, falta apenas remover o amianto de duas escolas secundárias: a de Valbom e a de São Pedro da Cova.
Os trabalhos de remoção nestes dois estabelecimentos de ensino foram já adjudicados, estando orçados em cerca de 170 mil euros.
A remoção de amianto material nos equipamentos escolares de Gondomar teve início em 2014. Os custos inerentes à remoção foram “assumidos pelo orçamento municipal e sem qualquer comparticipação ou financiamento nacional e/ou comunitário”, explica a autarquia.
Entre 2014 e 2015, o Município de Gondomar procedeu à remoção do amianto de todas as escolas do 1º ciclo e de jardins de infância, num investimento superior a 500 mil euros.
Em 2018, a autarquia avançou para a requalificação dos estabelecimentos dos 2º e 3º ciclos, num investimento de 2,7 milhões de euros e que contemplou quer os trabalhos de remoção de placas de fibrocimento, quer a colocação de novas coberturas, assim como a melhoria das condições das salas de aula e da eficiência energética.
Em 2020, “com a transferência das escolas secundárias para o Município, ao abrigo da delegação de competências promovida pelo Governo”, tiveram início os trabalhos de remoção do amianto nestes estabelecimentos de ensino.
“A comunidade escolar gondomarense está, assim, cada vez mais perto de uma nova realidade livre de amianto e, por isso, mais saudável”, conclui o comunicado da autarquia.