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87 edifícios terão de ser demolidos por causa de expansão de ferrovia

87 edifícios terão de ser demolidos por causa de expansão de ferrovia

A modernização da Linha do Minho entre Contumil (Porto) e Ermesinde (Valongo) vai exigir a demolição de 87 estruturas, incluindo cerca de 15 habitações em condições de habitabilidade, segundo o projeto de execução da obra. A intervenção tem como objetivo duplicar o número de vias ferroviárias, passando das atuais duas para quatro, permitindo a separação do tráfego das linhas do Douro e do Minho a sul de Ermesinde.

Segundo o Porto Canal, o projeto, cujo concurso público foi lançado recentemente com um orçamento de 150 milhões de euros, prevê também a requalificação do apeadeiro de Águas Santas/Palmilheira e da estação de Rio Tinto, que será ampliada. Está igualmente planeada uma ligação pedonal e um parque de estacionamento entre esta estação e a estação de metro de Campainha, no Porto.

A lista de edifícios a demolir inclui anexos, garagens e habitações. Na zona de Contumil, um conjunto de casas e anexos será afetado, destacando-se a habitação localizada no número 190 da Rua da Ranha, junto à Circunvalação. Em Rio Tinto, a expansão ferroviária implicará a demolição de vários armazéns industriais e algumas residências, nomeadamente na Rua e Travessa Padre Joaquim das Neves, assim como edifícios próximos da Rua do Caneiro.

A norte da estação de Rio Tinto, um grupo de habitações será demolido para dar lugar à nova infraestrutura ferroviária. A passagem de nível existente nesta área será eliminada e substituída por uma passagem inferior rodoviária. Ainda em Rio Tinto, próximo do Complexo Fernando Pedrosa, uma outra residência será removida.

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Já na zona de Águas Santas, serão demolidas algumas construções, incluindo uma oficina e uma garagem. Em Ermesinde, as casas situadas nos números 72 e 201 da Travessa João de Deus estão incluídas na lista de demolições.

O projeto contempla a supressão de todas as passagens de nível, que serão substituídas por passagens superiores ou inferiores, garantindo maior segurança e fluidez no tráfego ferroviário.

O Estudo de Impacto Ambiental realizado em 2023 apontava para um total de 88 edifícios afetados, incluindo 21 habitações ocupadas, valores que foram ligeiramente ajustados no projeto agora divulgado.

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