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73 casos positivos no rastreio a 98 lares e unidades da cidade do Porto

73 casos positivos no rastreio a 98 lares e unidades da cidade do Porto

O programa de rastreio nos lares e unidades residenciais da cidade do Porto permitiu testar perto de 5.000 pessoas e “apenas 1,4% dos testados acusou resultado positivo para a COVID-19, a maioria funcionários destas instituições”.

A Câmara do Porto já deu a conhecer os números do programa que se distingue “por ser o único que testa toda a gente, utentes e funcionários, tenham ou não sintomas”.

Foram realizados testes em 73 lares de idosos, tendo sido rastreados 3852 utentes e funcionários, já todos com resultado laboratorial. 3775 testaram negativos e 67 estavam infetados (29 idosos e 38 funcionários). Um caso encontra-se em investigação (precisa repetir a amostra).

O rastreio foi também efetuado em 25 unidades residenciais de pessoas com deficiência, sem abrigo e acolhimento de jovens e infetadas com HIV. 1132 pessoas foram rastreadas e 1078 pessoas já têm resultado laboratorial: 1072 testaram negativos e 6 testaram positivos (3 utentes e 3 funcionários).

O programa permitiu rastrear, no total, 4984 pessoas. 4921 pessoas já têm resultado laboratorial. 4847 testaram negativas e 73 positivas (um caso está em investigação).

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De recordar que o programa permitiu a separação de negativos e positivos.

Os doentes positivos foram internados em várias unidades de saúde, como Hospital de São João, Hospital de Santo António e Hospital de Campanha. 26 utentes negativos foram instalados na Pousada da Juventude, local onde a Câmara do Porto concentrou os utentes com teste negativo, mas cujos lares tinham registado casos positivos entre utentes e funcionários e tinham deixado de garantir condições aos seus utentes.

Os 5.000 testes PCR que foram usados neste programa foram doados à Câmara do Porto pela Fundação Fosun (Xangai), através da portuguesa Gestifute. A ação contou com o apoio do Hospital de São João e o trabalho de campo dos centros de saúde da cidade e das autoridades de saúde locais.

A Câmara do Porto revelou ainda que até esta terça-feira, foram testadas 12.500 pessoas no Queimódromo, o primeiro centro de rastreio móvel do país. A unidade está aberta desde 16 de março e funcionou todos os dias, incluindo domingos e feriados. 

“No seu conjunto, só estes dois programas municipais de testagem permitiram rastrear 7,9% dos portuenses, percentagem que soma aos testados em ambiente hospitalar e em unidades de saúde particulares e centros de saúde da cidade”, remata o Município.

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