Nos últimos dias, a Câmara do Porto, por intermédio da Domus Social, iniciou duas novas intervenções que pretendem trazer 73 moradias ao Parque Municipal de Habitação Pública. As obras nas Eirinhas e no Bairro da Tapada envolvem um investimento total de cerca de 8 milhões de euros.
Segundo a autarquia, na freguesia de Campanhã, arrancou a construção de edifícios a “custos controlados” nas Eirinhas. Já no Bairro da Tapada, por sua vez, que é localizado nas Fontaínhas, foi dado início a uma requalificação completa. As empreitadas foram contratadas por valores próximos de cinco milhões e três milhões de euros, respetivamente.
A construção das 48 habitações nas Eirinhas tem conclusão prevista para o final de 2026. Recorde-se que, desde 19 de novembro, parte da baia de estacionamento da Rua Gisberta Salce Júnior, entre a Rua das Eirinhas e a Travessa de Gomes Leal, está temporariamente indisponível devido à instalação do estaleiro.
Como refere a mesma fonte de informação, no Bairro da Tapada, a intervenção prevê a criação de 25 habitações, juntamente com melhorias significativas nas áreas comuns do edifício.
Os moradores atualmente realojados noutros imóveis municipais pela Domus Social terão o direito de regressar às novas habitações, conforme anunciado por Rui Moreira, presidente da Câmara do Porto, durante a apresentação do projeto. A previsão é que esta obra seja concluída até ao segundo trimestre de 2026.
Tal como destaca a Câmara do Porto, em publicação no seu site oficial, ao longo de duas décadas, entre 2004 e 2024, o Porto investiu, em média, 17,5 milhões de euros por ano na melhoria dos bairros municipais.
Nos últimos dez anos, esse montante acumulado ultrapassou os 200 milhões de euros, representando 58% do total aplicado nesse período.