Esta terça-feira assinalam-se os 500 anos da morte de Fernão de Magalhães, um dos mais reconhecidos e destemidos heróis portugueses da era dos descobrimentos, que o mundo jamais esquecerá. O trágico momento aconteceu a 27 de abril de 1521, durante uma batalha travada na ilha de Mactan, nas Filipinas.
Na altura, o navegador e explorador estava ao serviço da coroa espanhola e a meio da primeira viagem de circum-navegação. Tinha partido há um ano e meio, naquela que deveria ter sido a mais longa viagem marítima da sua vida, onde comandava uma frota de cinco navios que queria chegar às ilhas Molucas, bastante ricas em especiarias.
A tripulação apenas conseguiu chegar ao local cerca de sete meses depois, em novembro.
A viagem viria a ser terminada pelo espanhol Sebastião Elcano, que apenas trouxe de regresso a Espanha 18 dos 270 tripulantes iniciais. Contudo, os créditos da circum-navegação são mundialmente reconhecidos a Fernão de Magalhães.
Fernão de Magalhães foi o maior navegador português e internacional até então. A circum-navegação ao globo foi o maior feito da navegação da história. Foi graças a ela que a Europa confirmou que “a Terra era de facto redonda e maior do que então se pensava e que possuía um outro enorme oceano, o Pacífico”, como recordou José Alberto Magalhães, diretor da revista VIVA!, num editorial assinado em setembro de 2019.
Foto: Fernão de Magalhães. Portugal, Torre do Tombo, SNI, Arq. Fotográfico, n.º 68760