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420 empregos e 30 milhões de euros: qual o valor do Espaço no Norte?

420 empregos e 30 milhões de euros: qual o valor do Espaço no Norte?

Ao que tudo indica, a economia do Espaço, no Norte de Portugal, tem um valor de 30 milhões de euros. Segundo o Plano de Ação para a Promoção da Economia Espacial no Norte, há 75 entidades que atuam ou têm potencial para atuar neste segmento.

De acordo com o Porto Canal, o setor espacial é responsável pelo emprego de 420 trabalhadores, na zona Norte. No documento do plano de ação, pode ler-se que este é “um setor emergente com pouca expressão económica ao nível regional”.

É ainda acrescentado que “as empresas têm uma maior expressão no ecossistema regional do setor espacial com 48% do número total, seguidas de muito perto das instituições científicas e tecnológicas com 43%, as incubadoras com 5% e as Instituições de Ensino Superior a representarem 4% do total das entidades”.

Nesse sentido, o crescimento do setor espacial no Norte do país também tem sido comprovado pela criação de cursos superiores nessas áreas. Um exemplo disso é o curso de engenharia aeroespacial, na Universidade do Minho.

A somar a isso, também se veem centros e grupos de investigação com relevância nesta área, tais como o CICGE – Centro de Investigação em Ciências Geo-Espaciais – Faculdade de Ciências, o IA – Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço, o INL – International Nanotechnology Laboratory, o INESC-TEC – Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência e o Grupo de Altimetria por Satélite da FCUP.

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O que pretende o plano de ação?

Acerca do plano de ação, este tem o fito primordial de incentivar o crescimento económico e fomentar a criação de mais empregos qualificados na área espacial, na zona Norte do país.

Para além disso, pretende-se “dinamizar outros mercados não diretamente relacionados com o Espaço através da geração, captação e exploração de dados e sinais de satélite (e.g. agricultura, pescas, monitorização de infraestruturas, desenvolvimento urbano, saúde pública)” (via Porto Canal).

Outro grande foco passa pela promoção da cooperação científica e tecnológica, não só entre regiões do país mas também entre outros países, dentro do setor espacial. Adicionalmente, pretende-se ainda desenvolver cada vez mais tecnologia inovadora, seja através de “microlançadores e (micro-) satélites ou de tecnologia para novos sensores e sistemas de reentrada”.

Com os avanços espaciais, espera-se também que seja possível aumentar a eficácia na gestão dos territórios, seja na monitorização de florestas ou prevenção de incêndios, por exemplo.

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