Do improviso total ao regresso de personagens icónicas, o Teatro Sá da Bandeira promete um mês de gargalhadas para todos os gostos.
Na cidade do Porto, a cultura nunca tira férias, e a comédia muito menos. Maio chega com boas oportunidades para soltar umas gargalhadas no Teatro Sá da Bandeira, um dos palcos mais ativos da cidade. Se gosta de rir, de sátira atual ou de ver atores postos à prova ao vivo, aqui ficam quatro sugestões imperdíveis para este mês.
Amigos da Treta
9 a 25 de maio | Sextas e sábados às 21h, domingos às 16h
Com José Pedro Gomes e Aldo Lima, esta peça retoma o espírito da clássica Conversa da Treta, atualizando-o com temas de hoje: influencers, gurus de lifestyle, inteligência artificial e a eterna estupidez natural. Jóni e Zézé reencontram-se depois de um Erasmus prolongado e têm muito para pôr em dia — com muito humor à mistura.
Depois de reunir mais de 30 mil espectadores em Lisboa, a comédia chega agora ao Porto com a promessa de mais risos em dose dupla.
Tenho Um Papel Para Ti
10 de maio, às 16h
Uma peça diferente… em todas as sessões. João Catarré, Ana Guiomar, Pedro Teixeira e Joana Pais de Brito sobem ao palco sem conhecer o guião completo — recebem o seu papel apenas no momento em que entram em cena. O resultado? Uma comédia imprevisível, com improviso à flor da pele e reações genuínas em palco. Quem vai, nunca vê o mesmo espetáculo duas vezes.
À Deriva
23 de maio, às 21h00
E se o humor em palco fosse tão inesperado para os comediantes como para o público? Em À Deriva, não há guião nem temas preparados — os assuntos aparecem ao vivo, em tempo real, e tudo pode acontecer. Ruivos, bandeiras laranja, Cristina Ferreira ou o ato de ressonar são apenas alguns dos tópicos que podem (ou não) surgir nesta noite de caos controlado. Com Eduardo Marques, Zé Bernardo, João Nuno Gonçalo e Pedro Correia, o stand-up entra em modo freestyle, com um espetáculo onde o improviso é rei — e o riso, garantido.
Matrioska
29 e 30 de maio, às 21h00
O humorista Guilherme Duarte regressa aos palcos com Matrioska, o seu quarto espetáculo de stand-up comedy a solo. Tal como as famosas bonecas russas que dão nome ao espetáculo, aqui o riso vem por camadas: começa leve, mas vai-se tornando mais denso e inesperado, à medida que mergulha em temas profundos — sem nunca perder a acutilância. Uma viagem pela complexidade do humor, com paragens na atualidade, na crítica social e até nos cantos mais sombrios do quotidiano.
