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4 cascatas maravilhosas na Galiza que tem de visitar (pelo menos) uma vez

4 cascatas maravilhosas na Galiza que tem de visitar (pelo menos) uma vez

Bem perto da cidade do Porto, conseguimos encontrar na Galiza uma zona repleta de encantos, sejam eles gastronómicos, culturais ou paisagísticos. Neste artigo, damos-lhe a conhecer algumas das melhores cascatas para ver na região.

Com base nas sugestões da Xunta da Galiza, eis alguns sítios que terá mesmo de visitar, se for apreciador da beleza das cascatas.

1. Fervenza de Belelle (coordenadas: 43.481933, -8.121205)

No município de Neda, freguesia de Santo André de Viladonelle, conseguimos encontrar a Fervenza de Belelle, no rio Belelle. Esta cascata tem nascente no desfiladeiro d’A Cernada, na freguesia de San Martiño de Goente (município de As Pontes de García Rodríguez), e desemboca na ria de Ferrol.

Para chegar até ela, percorremos um trajeto que atravessa os municípios de Neda e Fene, partindo do estacionamento localizado ao lado do palacete conhecido como Isabel II, antiga fábrica de tecidos.

A primeira parte do percurso é feita por uma estrada pavimentada que passa pelo moinho de A Barcia, dentro do Parque Micológico do rio Belelle. Logo adiante, encontraremos uma pequena central elétrica, onde atravessamos o rio e nos deparamos com placas informativas que apresentam três opções de trilho:

  • Continuar pelo caminho que leva diretamente à base da cascata.
  • Escolher um percurso com certa inclinação que conduz a um miradouro de madeira, de onde se tem uma bela vista da queda de água.
  • Subir até ao miradouro de Viladonelle, acessível por uma escadaria e um trilho sinalizado próximo à central hidroelétrica.

2. Seimeira de Vilagocende (coordenadas: 43.095166, -7.045852)

A Seimeira de Vilagocende é outra cascata a visitar e fica na freguesia de San Martiño de Suarna. Para chegar a esta cascata, partimos de A Fonsagrada pela estrada LU-721 em direção ao vale do rio de Lamas. 

Segundo a Xunta da Galiza, pouco antes de chegar à localidade de Vilagocende, no lado esquerdo da estrada, encontramos um pequeno espaço para estacionamento. A partir desse ponto, seguimos a pé por um trilho que desce à direita.

O percurso tem apenas 1 km e atravessa uma floresta de galeria, repleta de carvalhos, bétulas e amieiros, sem revelar de imediato a surpresa que aguarda os visitantes no final: uma cascata – chamada de “seimeira” nesta região. 

No término do trilho, conseguimos contemplar a água a cair no rio da Porteliña, numa queda de cerca de 54 metros de altura, uma das maiores na Galiza.

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Já na base da seimeira, uma passarela de madeira permite que nos aproximemos um pouco mais da queda d’água.

3. Fervenza da Graña (coordenadas: 42.540366, -8.258651)

No Município de Forcarei, freguesia de Santa Maria Madalena de Montes, conseguimos chegar até à Fervenza da Graña. Para visitar esta cascata, seguimos até “A Estrada” e, em seguida, apanhamos a estrada EP-7001 em direção a Forcarei. De lá, continuamos até a aldeia de A Graña, onde deixamos o carro para prosseguir a pé.

O caminho atravessa a vila e segue por um trilho que começa numa área aberta, antes de entrar num bosque de carvalhos e castanheiros. A vegetação pode, em alguns trechos, encobrir parte do percurso. Descemos até ouvir o som da água corrente e, ao chegarmos ao rio, atravessamos uma ponte de pedra para continuar pela margem direita.

O trilho reaparece e conduz-nos até um pequeno lago artificial, onde se forma uma cascata pelo escoamento da água. No entanto, essa não é a queda d’água principal, por isso seguimos mais 100 metros até encontrar a verdadeira cascata. De cima, o salto de aproximadamente 20 metros já impressiona, mas a vista a partir da base é ainda mais espetacular.

(Nota: A sinalização para encontrar a cascata é escassa, o que pode dificultar a chegada. Além disso, em períodos de chuvas intensas, algumas partes do percurso podem ficar alagadas e escorregadias, exigindo cautela redobrada).

4. Fervenza do Pombar (coordenadas 42.534951, -7.144049)

Para chegar à cascata do Pombar, partimos de Quiroga e seguimos pela estrada LU-P-5001 até A Cruz de Outeiro. Antes de chegar ao destino, veremos uma seta de madeira à esquerda da estrada, que nos indica o início do caminho. O trajeto tem cerca de 920 metros de descida até à cascata.

Nos primeiros metros, o caminho é uma pista larga rodeada de castanheiros, mas, com o tempo, vai se tornando mais estreito e pedregoso, o que dificulta a descida.

(Nota: em alguns trechos, será necessário usar as mãos para descer com segurança e, na subida, será preciso escalar com cuidado. Por isso, o acesso ao local exige atenção e habilidade).

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