De acordo com a unidade hospitalar, não há qualquer paciente na Unidade de Cuidados Intensivos. A coordenadora do Grupo Local do programa de Prevenção e Controlo de Infeção e Resistência aos Antimicrobianos do Centro Hospital Gaia/Espinho, Margarida Mota, confirmou a existência de três dezenas de doentes infetados, informando que a causa dos oito óbitos “não pode ser atribuída diretamente à infeção, dada a complexidade e gravidade dos quadros clínicos de base (situações oncológicas e de elevada comorbilidade)”.
Em comunicado, a responsável sublinhou que “todos os doentes internados que se encontram sinalizados estão em regime de isolamento”. De referir que, depois de identificado o primeiro caso de infeção, reforçou-se a capacidade do Laboratório de Microbiologia, nomeadamente através da aquisição de métodos específicos de identificação da bactéria (Biologia Molecular), do reforço da equipa nos turnos de fim de semana para resultados mais rápidos, procedendo-se à implementação de protocolo de rastreio de contactos.
Em relação ao possível contágio de profissionais de saúde e outros doentes, Margarida Mota esclareceu que, “segundo vários estudos publicados”, o risco “é pouco significativo ou nulo, desde que asseguradas as medidas de precaução básicas”.