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3 tradições de Natal que (também) se fazem em Portugal e o seu significado

3 tradições de Natal que (também) se fazem em Portugal e o seu significado

Chegou aquela que, para muitos, é a altura mais aguardada do ano: o Natal. É altura de passar tempo com a família, amigos e outros entes queridos, sendo que é também uma época festiva marcada por algumas tradições. Neste artigo, damos-lhe a conhecer a origem destas mesmas tradições.

1. Missa do Galo

A Missa do Galo é um evento bastante popular, no Natal, que acontece na madrugada de 24 para 25 de dezembro. A título de curiosidade, esta missa apenas se chama assim em Portugal, Espanha e Brasil. Também acontece noutros países, mas não com esta designação. 

De acordo com o Notícias ao Minuto, a tradição já tem mais de 1600 anos e tem várias teorias. Supostamente, a missa em questão terá sido iniciada, já que, na altura, o papa Sisto III, no século V, deu a ordem que a missa fosse celebrada “ad galli cantus”: isto é, “à hora que o galo canta”.

Ao que tudo indica, a expressão na época era associada ao início de um novo dia, pelo que se passou a celebrar a Missa do Galo, por volta da meia-noite. Outra teoria defende que esta missa foi celebrada, pela primeira vez, em Gallicantu, em Jerusalém. Ora bem, “Gallicantu”, como o próprio nome sugere, significa “canto do galo”.

Há também quem teorize que o galo poderá ter sido o primeiro animal a ver o nascimento de Jesus Cristo. Uma teoria mais recente foi criada em 2010, pela Agência Ecclesia, e diz que “antes de baterem as 12 badaladas da meia noite de 24 de dezembro, cada lavrador da província de Toledo, em Espanha, matava um galo, em memória daquele que cantou três vezes quando Pedro negou Jesus, por ocasião da sua morte”.

2. Comer Bacalhau

Outra tradição que é praticada na casa de muitas famílias portuguesas tem a ver com o bacalhau que se come na noite de Natal. Bacalhau esse que, no dia seguinte, em muitos casos, dá origem à “roupa-velha” ou “farrapo-velho”.

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Ao que tudo indica, a tradição terá começado no século XVI, numa altura em que era praticada a abstinência de carne, por motivos religiosos, na época do Natal. Esta terminava à meia-noite e, na época, o bacalhau era um peixe relativamente barato (via Notícias Magazine).

Com o passar dos anos, esta obrigatoriedade moral de não comer carne nos dias antes do Natal foi desvanecendo, no entanto, a tradição foi ficando. Tanto assim é que, até aos dias de hoje, ainda se come bacalhau no Natal. 

3. Árvore de Natal

Muitas famílias fazem a árvore de Natal nos primeiros dias de dezembro, no entanto, há também quem a faça quase no próprio dia. É uma tradição que se cumpre em Portugal e em várias partes do mundo.

De acordo com o Observador, o aparecimento de uma árvore enfeitada, enquanto tradição natalícia, tem a ver com as crenças dos povos pagãos do norte da Europa. Supostamente, estes decoravam as casas com árvores, na altura do Solstício de Inverno, pois acreditavam que este era uma “homenagem à natureza adormecida”.

Diz-se que era um símbolo de esperança e, pela proximidade ao Natal, a árvore começou a ser associada à época em questão. Segundo a mesma fonte, Martinho Lutero terá iniciado a tradição de colocar velas a decorar a árvore natalícia.

Ainda assim, um grande “boom” na popularidade da árvore de Natal teve a ver com o retrato de Rainha Vitória, no Illustrated London News, em que aparece com os filhos à beira de uma árvore de Natal.  Este terá sido um passo importante, no sentido de difundir a tradição pelo mundo.

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