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29ª edição do Festival Internacional de Marionetas do Porto arranca a 13 de outubro

29ª edição do Festival Internacional de Marionetas do Porto arranca a 13 de outubro

De 13 a 20 de outubro, o FIMP’18 vai reunir 13 companhias, de seis países e três continentes, dando corpo às mais diversas expressões do teatro da matéria animada. A edição de 2018, refira-se, decorre com o apoio extraordinário da Câmara Municipal do Porto, após o festival ter perdido o apoio da Direção-Geral das Artes.´

“O festival, com arranque a 13 de outubro, estende-se a toda a cidade, decorrendo nas salas do Teatro Municipal do Porto (TMP), Rivoli e Campo Alegre, no Mosteiro de São Bento da Vitória e Teatro Carlos Alberto do Teatro Nacional de São João, e em locais mais inusitados, como Metro da Trindade, as escolas da Freguesia de Ramalde e, como habitualmente, na Sala de Ensaios do Teatro de Ferro”, revela nota enviada às redações.

O diretor artístico, Igor Gandra, destaca esta edição como um bom exemplo da “natureza híbrida do programa do FIMP, em que os objetos e a matéria animada assumem o protagonismo”, com peças que vão do “cruzamento entre o teatro de marionetas e outras linguagens” à “relação entre o teatro visual e a robótica industrial.” É exemplo disto o regresso da Compagnie 111 e do encenador Aurélien Bory com “Sans Objet”, uma reflexão sobre as relações entre homem e máquina protagonizada por dois bailarinos e um braço robótico manipulador.

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No lado mais intimista do festival, o catalão Xavier Bobés apresentará “Cosas que se olvidam facilmente”, uma peça que parte de objetos encontrados para refletir sobre a história recente do país vizinho. Com a música, em coprodução com a Matéria Prima, surgirá o xamã intergaláctico Paddy Steer, “britânico inspirado pela imagética de Sun Ra e que processa todo um aparato electrónico através de instrumentos orgânicos”.

Menção, ainda, para a 3ª edição da Bolsa de Criação Isabel Alves Costa, fruto de uma parceria entre o FIMP, o Teatro Municipal do Porto e das Comédias do Minho, que levará à cena o projeto vencedor “Fogo Lento”, de Costanza Givone.

Igor Gandra salienta, ainda, o papel que a Câmara Municipal do Porto desempenhou na continuidade do festival, referindo “o facto de o FIMP continuar a acontecer devido ao reforço extraordinário do apoio da autarquia, sem o qual poderia ter acabado.” De recordar que, no início deste ano, o festival não foi considerado elegível para apoio pelo Concurso de Apoio às Artes da Direção-Geral das Artes.

O Festival Internacional de Marionetas do Porto avança, assim, para mais uma edição, cujo início oficial será marcado pela peça “Sans Objet”, de Aurélien Bory, a 13 de outubro, no Teatro Rivoli. As atividades, no entanto, começam já no dia 10 com a reposição da peça “Frágil”, do Teatro de Marionetas do Porto, que celebra o seu 30º aniversário em 2018.

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