Entre os dias 5 e 14 de novembro, Guimarães voltará a ser a capital do Jazz, com a 24.ª edição de um festival inteiramente dedicado a este género musical. Ao contrário dos anos anteriores – “em que se tentou, dentro da medida do possível, apresentar no seu programa músicos que nunca antes houvessem atuado no festival” – o Guimarães Jazz 2015 “terá como convidados alguns artistas que, por razões distintas, repetem a sua presença” no evento, “em sinal de homenagem à própria história deste festival”.
O palco do certame será, como é habitual, o Centro Cultural Vila Flor. A compositora Maria Schneider regressará a Guimarães (no concerto de encerramento, a 14 de novembro) após ter atuado duas vezes naquela cidade, em 2005 e 2011. Na bagagem trará um novo álbum, “Thompson Fields”, lançado depois de alguns anos de hiato. Outro dos mais relevantes regressos será o dos Oregon, de Ralph Towner e Paul McCandless (a 5 de novembro), banda seminal de um jazz de fusão que participou no processo de afirmação do Guimarães Jazz quando, em 1996, protagonizou um dos concertos mais marcantes da história do festival. Joshua Redman (12 de novembro) e Taylor Ho Bynum (11 de novembro) também estarão em destaque no programa da iniciativa, assim como o pianista de jazz Jason Moran (07 de novembro), que surgirá, desta vez, como líder de um projeto de revisitação do reportório de Fats Waller.
Depois, entre as novidades estarão dois grandes nomes do jazz de diferentes gerações: Archie Shepp (13 de novembro), “um dos saxofonistas mais marcantes do free jazz e um músico incontornável da história desta música”, e Brian Blade (6 de novembro), “um dos bateristas da nova geração mais plenamente afirmados na cena jazzística”. Em comunicado enviado às redações, a organização revelou ainda que Cholet Känzig Papaux Trio (7 de novembro) será o representante europeu desta edição, “sendo a sua música ancorada na sofisticação europeia do jazz”.