Já há programação cultural para o primeiro semestre de 2025, no Teatro Nacional São João (TNSJ). Quer isto dizer que, entre os meses de janeiro e julho, o público poderá assistir a 24 espetáculos, incluindo estreias de produções próprias, coproduções e remontagens.
Em destaque, encontram-se as duas novas criações dirigidas por Nuno Cardoso, diretor artístico da casa, baseada em autores icónicos: uma versão renovada de Hamlet, de William Shakespeare, e Babel, inspirada na obra Os Lusíadas, de Luís de Camões.
Numa nota enviada à imprensa, o TNSJ informa que o ano começa logo com o regresso de “Fado Alexandrino”, de António Lobo Antunes, a partir de 8 de janeiro. Com encenação de Nuno Cardoso, o espetáculo abre a temporada no Teatro São João.
Simultaneamente, o Teatro Carlos Alberto inicia a sua programação com “Frágua de Amor”, de Gil Vicente, dirigida por António Augusto Barros. Outros destaques de janeiro incluem “A Colónia”, de Marco Martins, e “Guião Para um País Possível”, de Sara Barros Leitão.
Entre as produções próprias, a estreia de Hamlet assume grande relevo. A peça, que será encenada por Nuno Cardoso e contará com o elenco residente do TNSJ, estreia no dia 3 de abril e permanece em cena até ao final do mês. A produção embarca depois numa digressão por Portugal, com apresentações programadas para Paredes, Aveiro e Faro.
Já em junho, as celebrações dos 500 anos de Luís de Camões ganham maior protagonismo. A nova criação Babel, também dirigida por Nuno Cardoso, propõe uma reflexão sobre a língua portuguesa e a comunidade, tendo como base Os Lusíadas.
O espetáculo estreia no dia 10 de junho, também conhecido como “Dia de Camões”, no Teatro Carlos Alberto. A escolha da data é marcada por um simbolismo próprio, que liga a obra ao Dia de Portugal e das Comunidades Portuguesas.
Além dos espetáculos, o TNSJ promove ainda atividades educativas como parte do programa Camões 500, incluindo oficinas teatrais e leituras dramáticas voltadas para estudantes e o público em geral.
Entre elas, está “Os Lusíadas Como Nunca os Ouviu”, conduzida por António Fonseca, com sessões tanto para escolas quanto para o público adulto. Estas exploram a épica camoniana de forma inovadora.
Foto: Teatro São João