
A insegurança é um problema que afeta muitas cidades grandes e o Porto não foge à regra. Por isso mesmo, a Câmara do Porto quer reforçar a segurança da cidade, com mais videovigilância e mais policiamento.
“Houve, em Ramalde em particular, um aumento de 40% na criminalidade. Aquilo que tenho dito é que essa criminalidade nos deve preocupar, não é apenas a criminalidade violenta que nos deve preocupar. As pessoas veem os carros a serem assaltados duas e três vezes e veem que nada acontece. Temos de fazer alguma coisa” – referiu Rui Moreira.
O presidente da autarquia ainda acrescentou que “a origem esmagadora da criminalidade tem a ver com o consumo e o tráfico de droga”, já que “as pessoas que têm adição precisam de 100 ou 200 euros por dia e não têm outra hipótese sem ser fazer este tipo de assaltos”
Falta polícia no Porto, para Rui Moreira
Na ótica de Rui Moreira, o trabalho municipal pode ser importante, desde o acompanhamento dos mais novos às salas de consumo assistido. Contudo, o próprio refere que uma maior intervenção da polícia é relevante.
“Neste momento, a Polícia Municipal devia ter 300 efetivos, estamos com 170. Tinha-nos sido prometidos 100, até agora chegaram meia dúzia deles. Apesar de a sua competência não ser proteção e segurança, a visibilidade da Polícia Municipal é muito importante para as pessoas” – referiu.
O presidente da Câmara considera que é preciso instalar câmaras
Outro aspeto que Rui Moreira salienta tem a ver com a necessidade de instalar as câmaras. O próprio refere que várias delas estão compradas, no entanto falta o parecer da Comissão Nacional de Proteção de Dados (CNPD) para estas entrarem em ação.
“Temos as câmaras compradas e só precisamos do parecer da CNPD ou da senhora ministra para as instalarmos e avançarmos para uma terceira fase” – explica Rui Moreira.